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JN Sustentável: Eletrônicos e outros resíduos exigem descarte especial

Eletrônicos, cascas de cocos, remédios e móveis velhos. Você sabe a forma correta de descartar esses tipos de resíduos sem agredir o meio ambiente? Para cada tipo de material há uma forma correta de manejo. Confira o que deve ser feito em cada caso.

Eletrônicos – Com uma média de vida útil em torno de cinco anos, os aparelhos eletrônicos descartados se tornaram um grande problema para a natureza. É fato que os produtos atuais como televisão, computador, entre outros, tem uma durabilidade muito menor do que no passado. Tem até um nome específico para isso, a obsolescência programada. O que antes se levava para o conserto hoje é descartado para comprar um novo produto.

Os aparelhos jogados em qualquer lugar liberam substâncias tóxicas na natureza. Para minimizar os impactos dos eletrônicos no meio ambiente, a saída é o descarte correto. Em João Neiva, os eletrônicos podem ser encaminhados diretamente para o Centro de Triagem (CTJON).  No local, os aparelhos são desmontados para que os componentes sejam reaproveitados e vendidos separadamente, agregando ainda mais valor. Os trabalhadores do CTJON fazem a venda desse tipo de material e tem licença ambiental para isso.  A orientação é que a população entregue os eletrônicos diretamente no CTJON.

Remédios –  Dependendo da composição, os medicamentos podem ser considerados como resíduos perigosos. Dessa forma, o ideal é descartar todos nas próprias farmácias em que foi adquirido o remédio. A disposição final dos medicamentos é o confinamento dos resíduos em aterro sanitário ou vala séptica, depois de submetidos aos procedimentos de desinfeção, esterilização ou incineração.

Cascas de cocos – Com a chegada do verão, o consumo de água de coco aumenta, e com isso, sobram as cascas de cocos. Apesar de orgânicos, os resíduos não são tão inofensivos assim e exigem descarte especial pelo empreendedor ou empresa responsável pelo negócio.  O material deve ser destinado para aterro sanitário ou geração de energia por empresa especializada nesse tipo de manejo de resíduo.

A atividade de venda de água de coco exige licenciamento ambiental. O empreendedor que ainda não tenha a licença, deve procurar a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semades) para orientação. Caso a população veja algum descarte inadequado dos resíduos, deve comunicar à Semades.

Móveis velhos  – O material deve ser disposto em frente à própria residência onde o caminhão papa móvel pode transitar. Os resíduos são encaminhados para o descarte adequado em um aterro sanitário em Aracruz.

Restos de construção civil  –  Esse tipo de material é de responsabilidade do gerador dos resíduos. O proprietário deve contratar uma empresa que faz a destinação dos resíduos de construção civil. O material pode ser encaminhado para aterros licenciados ou ainda triturado e reaproveitado na manutenção de estradas.

“É importante que as pessoas compreendam a importância do manejo correto dos resíduos. Ao serem descartados em qualquer lugar, os materiais podem causar muitos transtornos, como a proliferação de mosquitos e ainda agravar a ocorrência das enchentes. O meio ambiente também sofre porque esses resíduos podem levar centenas de anos para se decompor e ainda poluir o solo com substâncias tóxicas”, destaca a engenheira ambiental da Semades Daniella Campos Sutil.

DA REDAÇÃO \\ Gut Gutemberg)

(INF.\FONTE: Internet \\ Divulgação)

(FT.\CRÉD.: Internet \\ Divulgação)